quinta-feira, 5 de maio de 2016

Eduardo Cunha é afastado do mandato e da presidência e Waldir Maranhão que também é réu na Lava-Jato assume o comando da Câmara dos Deputados em Brasília



A determinação do ministro Teori Zavascki do Supremo Tribunal Federal (STF) anunciada na manhã desta quinta-feira (5) em afastar do mandato de deputado federal, e consequentemente da presidência da Câmara, o peemedebista Eduardo Cunha, caiu como uma bomba em Brasília e acabou favorecendo o vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP).



Mesmo sendo aliado de Cunha e réu nas investigações da Operação Lava Jato, a partir de agora, o parlamentar maranhense assume interinamente o comando da Câmara dos Deputados.



Eleito vice-presidente da Casa em fevereiro do ano passado, Waldir foi apontado pelo doleiro Alberto Youssef – condenado por lavagem de dinheiro e outros crimes – como um dos deputados que recebeu dinheiro através da empresa GFD, usada por Youssef para distribuir propina. Ele também é investigado em outros inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) acusado de lavagem de dinheiro, ocultação de bens, direitos ou valores.



Mesmo investigado e tendo dito ‘Não’ ao processo de impeachment de Dilma Rousseff, Waldir Maranhão pode acabar ocupando a cadeira da Presidência da República, caso se efetive na presidência da Câmara, pois desta forma, torna-se então, o primeiro na linha sucessória de Michel Temer que deve assumir o comando do país. A Constituição prevê que o chefe da Câmara passe a ocupar o cargo nos momentos em que o presidente viajar para cumprir agenda internacional.



Portanto, Waldir poderá ser o terceiro maranhense a ocupar, ainda que interinamente, o cargo de Presidente do Brasil.

Mas por outro lado possa ser que também como Waldir Maranhão é investigado na operação Lava Jato e é bem provável que até julho a Câmara promova uma nova eleição, devolvendo o cargo para a bancada do PMDB.










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