segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Novas investigações levam a operação LAVA JATO para ainda mais perto do PT e da Presidente Dilma. O clima estar tenso no Palácio do Planalto

do G1



O pedido de prisão temporária de João Santana e da mulher dele, Mônica Moura, leva as investigações da Operação Lava Jato para ainda mais perto do PT e da presidente Dilma Rousseff. Dilma teve Santana como o marqueteiro em suas duas campanhas presidenciais. A maior preocupação neste momento é que estas contas da campanha da presidente, com vários pagamentos a João Santana, estão sendo investigadas pelo Tribunal Superior Eleitoral a partir de ação movida pelo PSDB.


Até aqui, os investigadores não citaram precisamente por quais das campanhas em que trabalhou João Santana recebeu tais pagamentos no exterior, que totalizam mais de US$ 7 milhões. Mas eles citaram campanhas do PT beneficiadas com a transferência de recursos.



A preocupação do governo é que os documentos obtidos pela Operação Lava Jato possam alimentar o processo de análise das contas da campanha de Dilma Rousseff, que está em curso no TSE. O PSDB pede a cassação do mandato de Dilma e Temer, sob a alegação de abuso do poder político e poder econômico.


No caso do poder político, o PSDB acusa Dilma de convocar de forma irregular rede nacional de televisão com objetivo eleitoreiro - e cita o caso do pronunciamento em 1º  de maio; e no caso do abuso do poder econômico, a acusação é a de que a campanha foi paga com recursos desviados da Petrobras - neste momento, a Operação Lava Jato informa que houve pagamento a Santana, Pedro Barusco e Renato Duque com recursos desviados por superfaturamento na construção de uma série de plataformas contratadas pela Petrobras.


Há o desejo da oposição de solicitar que estes documentos sejam encaminhados ao TSE, assim como documentos relativos à prestação de contas de Fernando Pimentel, que acabaram rejeitadas pelo TRE em Minas. Em sua prestação, Pimentel informa ter transferido recursos para a campanha de Dilma - e recursos sem origem.


Nesta manhã, a presidente Dilma teve reunião com os principais assessores, inclusive o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a quem a Polícia Federal é subordinada. Nesta tarde, ela vai cumprir agenda em São Paulo.







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